Obras e
obreiros,
expansão de construções em nosso bairro, tem sido uma constante, pois o novo
plano diretor aumentou a altura dos prédios. Razão porque constantemente se convivem
com o barulho de máquinas, serras e toda a parafernália que a tecnologia
moderna oferece. Um vizinho me falava ontem, que este pessoal de obras, inicia
a trabalhar agora as 07h30min, nada contra, ligam suas serras circulares até as
oito, acordam todos e depois seguem silenciosos. Missão cumprida. “Acordem macada, bandidos e ordinários, para
trabalhar e pagarem seus cartões”, como diz o sábio José Simão.
Seu Henri, um imigrante judeu, de avançada
idade, mora só numa casa de doze peças, sempre está na porta ou na Sinagoga
mais próxima. Seguidamente falamos e trocamos ideias. Diz que gasta mais de R$
900,00 em medicamentos. Os parentes bem de vida não ajudam em nada, mesmo sendo
de uma família nobre na comunidade. Não
se preocupe seu Henri, a vida é assim, cada um cuida de si.
Certo dia encontrou-me recém-saído do banho e me deu
uma reprimenda, nunca mais faça isto, tomar banho e sair para rua. Isto mata. Perguntei
o senhor não é chegado ao banho, pelo visto.
De pronto disse-me, já viu alguém morrer por falta de banho!
As Madames Corujas, já falei, que são
consideradas Patrimônio Mundial. São intocáveis “lá onde a coruja mora”, como dizem os locutores esportivos.
Não é piada, o que vou contar. Nas praias gaúchas, paga-se o maior imposto
predial, por m2, do mundo, (para dois meses de uso) sem limpeza de ruas,
deficiência no recolhimento de lixo e luz pública. Em janeiro, interrompem a
rua de maior movimento, para dar uma tapeada e impressionar os incautos
contribuintes.
Um cidadão,
querendo melhorar sua moradia, entrou com o projeto na Prefeitura, é chamado
para observar, que no beiral da casa, dorme
um casal de corujas, cujo toca é nas dunas frontais. Aquele local deve ser
preservado. Pode uma coisa dessas. Todas as manhãs a janela, amanhece mais
suja, “que o último pau do poleiro no
galinheiro”. E tem que ser mantido assim. A propriedade termina “La onde a coruja mora”...
Alo, alo Guaçu
Boi, alo, alo fazendeiros, alo arrozeiros, estamos alertando, o que a imprensa
noticiou hoje, a extinção da famosa Gruta
Azul e suas dançarinas internacionais. Estão trocando de ramo, abrirão uma
Igreja, que é mais rentável. Portanto gauchada de Guçu Boi, que estão ligados
neste mensageiro, pense noutro local, para as noitadas solitárias durante a Expointer.
Campanha do
Agasalho – “Porto Alegre é demais...” Um anuncio pedia doações de agasalhos para as famílias carentes. Uma
louvável iniciativa da Primeira Dama da Capital, e solicitava também roupas
quentes, para Cães e Gatos a beira da pobreza.
(Continuamos sem revisora)
Nenhum comentário:
Postar um comentário