segunda-feira, 18 de junho de 2012

Alo, alo Guaçu Boi


Obras e obreiros, expansão de construções em nosso bairro, tem sido uma constante, pois o novo plano diretor aumentou a altura dos prédios. Razão porque constantemente se convivem com o barulho de máquinas, serras e toda a parafernália que a tecnologia moderna oferece. Um vizinho me falava ontem, que este pessoal de obras, inicia a trabalhar agora as 07h30min, nada contra, ligam suas serras circulares até as oito, acordam todos e depois seguem silenciosos. Missão cumprida. “Acordem macada, bandidos e ordinários, para trabalhar e pagarem seus cartões”, como diz o sábio José Simão.

 Seu Henri, um imigrante judeu, de avançada idade, mora só numa casa de doze peças, sempre está na porta ou na Sinagoga mais próxima. Seguidamente falamos e trocamos ideias. Diz que gasta mais de R$ 900,00 em medicamentos. Os parentes bem de vida não ajudam em nada, mesmo sendo de uma família nobre na comunidade. Não se preocupe seu Henri, a vida é assim, cada um cuida de si.
Certo dia encontrou-me recém-saído do banho e me deu uma reprimenda, nunca mais faça isto, tomar banho e sair para rua. Isto mata. Perguntei o senhor não é chegado ao banho, pelo visto. De pronto disse-me, já viu alguém morrer por falta de banho!

   As Madames Corujas, já falei, que são consideradas Patrimônio Mundial. São intocáveis “lá onde a coruja mora”, como dizem os locutores esportivos.
   Não é piada, o que vou contar. Nas praias gaúchas, paga-se o maior imposto predial, por m2, do mundo, (para dois meses de uso) sem limpeza de ruas, deficiência no recolhimento de lixo e luz pública. Em janeiro, interrompem a rua de maior movimento, para dar uma tapeada e impressionar os incautos contribuintes.
   Um cidadão, querendo melhorar sua moradia, entrou com o projeto na Prefeitura, é chamado para observar, que no beiral da casa, dorme um casal de corujas, cujo toca é nas dunas frontais. Aquele local deve ser preservado. Pode uma coisa dessas. Todas as manhãs a janela, amanhece mais suja, “que o último pau do poleiro no galinheiro”. E tem que ser mantido assim. A propriedade termina “La onde a coruja mora”...

Alo, alo Guaçu Boi, alo, alo fazendeiros, alo arrozeiros, estamos alertando, o que a imprensa noticiou hoje, a extinção da famosa Gruta Azul e suas dançarinas internacionais. Estão trocando de ramo, abrirão uma Igreja, que é mais rentável. Portanto gauchada de Guçu Boi, que estão ligados neste mensageiro, pense noutro local, para as noitadas solitárias durante a Expointer.

Campanha do Agasalho – Porto Alegre é demais...” Um anuncio pedia doações de agasalhos para as famílias carentes. Uma louvável iniciativa da Primeira Dama da Capital, e solicitava também roupas quentes, para Cães e Gatos a beira da pobreza.



(Continuamos sem revisora)
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