sábado, 23 de junho de 2012

Exilado - Biografia Autorizada


    Aconteceu em Capané próxima a Cacimbinhas, cidade pequena, todos se conheciam pelo nome ou apelido. Com clube social, Igreja de uma torre, praça, times de futebol, lojas, café, cinema. O essencial para os moradores se sentirem bem.
   Era o império das fofocas, tudo de passava na praça, cinema, clube ou café.
   Os Chagas acabavam de chegar à cidade, vindo da campanha, duas moças e um guri. Começaram a frequentar todos os locais, para se estabelecerem com comércio.
   Aos domingos os moços, depois da missa ficavam na praça trocando olhares com as moças. Argemira a mais moça dos Chagas, a bem prendada, começou a chamar atenção da turma.  O curtido, Carlos (Carlitos) craque do melhor time da cidade, que já havia enganado uma, com um noivado a perder de vista, sempre metido a galã, começou a namorar a Argemira. Todos diziam vais criar para depois enganar era bem mais velho e com muita experiência de vida.
   Casamento marcado, preparativos para a festa tudo pronto, casa para os nubentes, carro do sogro a disposição, enxoval comprado em Pelotas, só os ricos faziam assim.
   No dia aprazado, a Igreja de Santa Margarida, lotada, Argemira no altar e nada do Carlitos. O tempo corria e nem sinal. Os amigos já apostavam, na frente da Igreja que ele não viria. Seu Chagas mandou o guri, ver o que se passava, voltou sem fôlego, gritando Pai, Pai, ele fugiu no carro de praça (o único da cidade). Foi uma tragédia. A família chorava, e falava mal do fujão, com gana de esgoelá-lo.
   Seu Chagas chegou a casa, transloucado gritou para os convidados, a festa acabou, o bandido fugiu e jogou fora os comes, mas não devolveu os presentes.
   Hoje vive em Porto Alegre exilado, está jurado de morte pela família.

    Testamentos – Ao se abrir um testamento às vezes os herdeiros tem surpresas e muita desavença. Sei de alguns casos e vou narrar alguns interessantes: Um fazendeiro deixou seu testamento, para ser lido em cima do caixão aberto. A família não aprovou o último pedido do falecido. Passada a missa de trinta dias, foram ao Advogado da família, para ele ler o que rezava o documento. Primeiro pedido quero ser enterrado na coxilha  Verde virado para as casas. Todos se olharam a viúva chorava e não se perdoava por não cumpriro desejo dele; Divisão do campo, a casa e o campo da frente e dos fundos para minha querida esposa; A invernada Alta, para o fulano, a do arroio para...; As ações da Swift, Armou e crição para todos; O campo da Divisa, para minha afilhada XY, que na realidade é minha filha. Foi uma frustração e revolta de todos.  A viúva disse - "aquele cretino não merece mais nenhuma lagrima minha. Que os bichos comam aquele cadáver". Vou tirar o luto hoje.  Segue no proximo blog.

Guaçu-Boi – Retifico a noticia da Gruta Azul, o Jornalista Fernando Albrecht na sua Coluna do Jornal do Comércio, passa a verdade sobre a venda do imóvel.  Foi vendido o prédio da Farrapos, a parte da Rua Gaspar Martins será reformado para receber, toda estrutura da atual instalação. Graças aos “perdigueiros” do Fernando, acalmamos aquele pessoal da região de Guaçu-Boi e arredores. Tudo como antes. Vou colocar a noticia no Programa do Mensageiro. Fiquem calmos.

  
                             O entardecer em Capané, da Baragem do Seviço de Água.                             Vejam como essa cidade exite mesmo. Depois postarei algumas fotos do Guaçu-Boi.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Alo, alo Guaçu Boi


Obras e obreiros, expansão de construções em nosso bairro, tem sido uma constante, pois o novo plano diretor aumentou a altura dos prédios. Razão porque constantemente se convivem com o barulho de máquinas, serras e toda a parafernália que a tecnologia moderna oferece. Um vizinho me falava ontem, que este pessoal de obras, inicia a trabalhar agora as 07h30min, nada contra, ligam suas serras circulares até as oito, acordam todos e depois seguem silenciosos. Missão cumprida. “Acordem macada, bandidos e ordinários, para trabalhar e pagarem seus cartões”, como diz o sábio José Simão.

 Seu Henri, um imigrante judeu, de avançada idade, mora só numa casa de doze peças, sempre está na porta ou na Sinagoga mais próxima. Seguidamente falamos e trocamos ideias. Diz que gasta mais de R$ 900,00 em medicamentos. Os parentes bem de vida não ajudam em nada, mesmo sendo de uma família nobre na comunidade. Não se preocupe seu Henri, a vida é assim, cada um cuida de si.
Certo dia encontrou-me recém-saído do banho e me deu uma reprimenda, nunca mais faça isto, tomar banho e sair para rua. Isto mata. Perguntei o senhor não é chegado ao banho, pelo visto. De pronto disse-me, já viu alguém morrer por falta de banho!

   As Madames Corujas, já falei, que são consideradas Patrimônio Mundial. São intocáveis “lá onde a coruja mora”, como dizem os locutores esportivos.
   Não é piada, o que vou contar. Nas praias gaúchas, paga-se o maior imposto predial, por m2, do mundo, (para dois meses de uso) sem limpeza de ruas, deficiência no recolhimento de lixo e luz pública. Em janeiro, interrompem a rua de maior movimento, para dar uma tapeada e impressionar os incautos contribuintes.
   Um cidadão, querendo melhorar sua moradia, entrou com o projeto na Prefeitura, é chamado para observar, que no beiral da casa, dorme um casal de corujas, cujo toca é nas dunas frontais. Aquele local deve ser preservado. Pode uma coisa dessas. Todas as manhãs a janela, amanhece mais suja, “que o último pau do poleiro no galinheiro”. E tem que ser mantido assim. A propriedade termina “La onde a coruja mora”...

Alo, alo Guaçu Boi, alo, alo fazendeiros, alo arrozeiros, estamos alertando, o que a imprensa noticiou hoje, a extinção da famosa Gruta Azul e suas dançarinas internacionais. Estão trocando de ramo, abrirão uma Igreja, que é mais rentável. Portanto gauchada de Guçu Boi, que estão ligados neste mensageiro, pense noutro local, para as noitadas solitárias durante a Expointer.

Campanha do Agasalho – Porto Alegre é demais...” Um anuncio pedia doações de agasalhos para as famílias carentes. Uma louvável iniciativa da Primeira Dama da Capital, e solicitava também roupas quentes, para Cães e Gatos a beira da pobreza.



(Continuamos sem revisora)
 Acesse o www.baitachaonews.com  e fique por dentro de todos os assuntos do dia naquele País

domingo, 17 de junho de 2012

Aqui tudo é Diferente


Por esta e outras somos muito diferentes  dos outros,
 como disse, Arnanldo Jabor numa crônica: Gaúcho
é outro povo, lá é tudo diferente.
Gente que tem história e tradição não dá em "toceira".
Viva o Rio Grande Amado...
O que é a tecnologia flagrada pelo Baita Chão News, em de suas edições Internacional. Mas bah tchê, é coisa trilegal mesmo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Congelados


CONGELADOS-  Em blogs anteriores falei sobre o seu Tuca, vizinho do Tio Xiruca em Cacimbinhas. Mentiroso barbaridade, se alguém duvidasse de  seus causos, dizia, com respeito a “memória do finado Macota” (que foi em vida um homem muito honrado), juro que é verdade. Ele contava que nos invernos brabos de Cacimbinhas, até o Piquiri congelava, naqueles dias costumava de madrugada, quebrar o gelo e apanhar traíras macanudas e jundiás, com mais de metro de bigode. Depois que o dia clareava,  tudo voltava ao normal. Pois a agora leio em ZH de sábado, que um gaudério das Missões, retirou uma carpa gigante, que se encontrava congelada, em seu açude. Mais uma história de pescador.  O internacional Baita Chão News, estampa um sorro  congelado, encontrado no Alegrete.  Confiram as foto. Não dou morto por testemunha...

VADIAS – Agora é moda organizarem os mais inusitados desfiles, passada a fase dos “SEM” Surgiram os inovadores, Parada Gay, várias ao ano, Desfile da Vadias, sem comentários; Parada da Maconha, com esta os traficantes farão em seguida a sua; Dia do Cão, acho que os cachorros velhos, também comemorarão. Quiseram organizar o Dia do ex-Corno e ex-Gay, mas não apareceram inscritos. Ficou claro que não existem, todos continuam com a marca. A Parada da minoria OS NORMAIS vai desfilar dia 20 de Setembro, pois ninguém mais normal do que gaúcho macho e a constelação de lindas prendas. Em SP tem a loja DASLU e no Rio abriram as DASPU, só para elas. Tem clientela que nem mosca em tampa de xarope.

TRÊS FRASES– Um amigo Blogueiro mandou-me estas pérolas dos dias atuais:
“Antigamente as mulheres cozinhavam igual às Mães. Hoje bebem igual aos Pais”.
“Antigamente a bunda vinha dentro da calcinha... Hoje a calcinha vem dentro da bunda”.
Antigamente, nos cartazes de rua, apareciam à foto de criminosos e ofereciam recompensa por informação... Hoje, pedem votos...”.

CAUSOS DA ETA– A disciplina que mais exigia atenção e estudo era física, pois o Chemello, era muito exigente, era certo ou ZERRRRRRRO... como dizia no seu sotaque italiano.  Suas provas eram fogo.  O problema valia seis, em uma aprova dez pontos. Todos se preparavam para matar o problema. Mas os malditos nunca eram de aplicação de formula direta, associava dois outros campos da física, para testar a turma. Numa prova o Batatão, um querido colega, se passava por leitão para mamar deitado, não estudou e num minúsculo furo na parede junto à classe, passariam o problema. Ditada a prova, todos baixavam a cabeça e ele ficava só enrolado fazendo tempo, até que vinha a mensagem salvadora. Passou a limpo, entregou e o Chemello deu uma olhada  e fez uma cara feia. Tudo errado e levou  um ZERRRRO....

Sorro Congelado

"Essa magrinhagem de longe do Alegrete fica inventado modinha e historinha por ai, o bixo na verdade era um SORRO da vila de uruguaiana que fugiu meio desnorteado e estava tentando buscar dupla cidadania em outro lugar pois o mesmo não aguentava mais viver na vila de uruguiana e tentou mudar seu nome para graxaim mas não obteve sucesso aqui no Alegrete e teve uma crise de hipotermia onde veio a óbito. Devido a fama dos famosos invernos que o Alegrete tem e com medo da propaganda negativa que isso poderia trazer para a cidade, membros da B.A.R.B.A.R.I.D.A.D.E (Brigada Alegretense Revolucionária Blindada e Arregimentada de Responsabilidade) recolheram o corpo do SORRO e o despacharam em algum lugar do mundo (porção de terra em volta do Alegrete). Era que me faltava esses dotozinho do resto do mundo chamarem um SORRO de graxaim"; afirmou o Dr. Gonzalles enquanto coçava seu bigode..

Texto e foto do www.baitachaonews.com edição Internacional
Confira ali mais detalhes  deste prestigioso órgão da midia nacional.
Alô Wagner parabéns pelo teu belo trabalho, continua guri.
Estou postando parte da tua arte.
abs.
LCFélix
Vejam a foto de Zero Hora, uma carpa de mais de 15 kg congelada,  retirada das águas congeladas do açude desse psicultor. Duvidem agora do seu Tuca, na sua memória coloco estas imagens. Pois jamaais aquele gaúcho do século passado mentiu.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

PARCÃO

   Continuo as narrativas de minhas caminhadas, hoje escrevo tópicos colhidos no Parcão. É um local diferenciado pela localização (Moinhos de Vento), frequentadores das redondezas. Todos tem horário definidos e sempre tem gente ali, até ao anoitecer. Grupos de amigos (as) se encontram seguidamente, para colocarem os papos em dia.  Também aqueles(as) em busca de elos, é uma constate nos parques. A turminhas dos “fofinhos”, que quando se encontram, logo perguntam: ‘- É menina ou menino. Que amor! “Quero cruzá-la, mas não aceita, leva no Dr. Giovani que le resolve isto"
  Alguma, que sabem que são bonitas, desfilam charmosas e lépidas como borboletas flutuando à brisa primaveril, umas ousadas de bermudas de malha, quatro números menores, ajustam tanto que chegam mostrar a anatomia da genitália e quando passam por um carro estacionado, olham e levam a mão no bumbum. Um amigo me afirmou, que garotas bonitas, não passam frente a vitrines, sem repetir esse gesto, vou conferir a tese dele.
  O que acontece no perímetro, não se passa no interior, onde temos o recanto das crianças, com dezenas e babás e mães, com seus pequenos. Grupos que praticam algum tipo de ginástica, principalmente asiáticas. Outros que deitam nos gramados, para um bronzeado.
   Os papos que se ouvem também são inusitados, duas garotas saíram da passarela e seguiram na frente, deu para ouvi-las:“Como é, ele voltou, não, disse-lhe para resolver o problema com a outra e os filhos, e só depois apareça lá em casa...”  Uma tipo manequim caminhava com uma senhora, e dizia: -Recebi convite para trabalho fotográfico, procuram também uma grávida, os maridos não permitem, é um ensaio com lingerie. A outra atalha, consigam uma grávida solteira, que é mais fácil...” No grupo do mate, uma assídua setentona faceira ao passar, disse - estou suando. O gaiato de pronto, é menopausa, ela que saudade daquele tempo guris...
 Depois encontrei um amigo castilhense e ficamos num papo, até ser chamado pela pet, seu cão com hora marcado e não compareceu. Encerramos o papo. O que acontece ao anoitecer não sei.

   Na ETA era comum se agruparem, por municípios, a turma de Santiago do Boqueirão, era uma fauna, tinha o Pato, Marreco, Pinto, Touro Mocho, Cavalo, muns sem apelidos o Hervê, Polidoro, Bochi e Pasquoto. Não sei se mentiam ou falavam a verdade, contavam de  um fazendeiro muito rico, costumava dar auxílios para quem pedisse. Formava bicha de pedintes, no seu portão, para evita a exploração, mandou buscar em Saão Paulo, um portão igual o do Ademar de Barros, cada um tocava uma campainha e uma mão mecânica, passava algumas moedas, se repetisse o gesto, aparecia outra com o gesto mandando tomar no.....
    Outra grande era de um comerciante chamado Necessário Frescura, apelido Sério, casado com dona Serafina Putassa Frescura, até hoje juram ser verdade. Quando pegavam um curioso, vinha uma atrás da outra.  O Hervê mais sério que nem criança cagada em beira de rancho, confirmavam tudo. O Polidóro que só ouvia, pigarreava, tirava uma tragada no pito e dizia, vou ler o Correio do Povo, quero escolher com o Boquinha e o Zefa, os favoritos da domingueira.
    Até hoje confirmam que tudo aquilo. Não vou tocar nas outras histórias, por respeito aos leitores.
    Que gurizada medonha aquela, mesmo de Santiago, não eram bandidos nem ladrões, mas eram uns enrolões. Ainda bem que se salvaram na ETA e todos são profissionais de sucesso hoje. Gente fina.