MINHA TELEVISÃO
Desligo a TV, saio da sala para aliviar a cabeça, foi tanta morte, aqui e acolá, correu tanto sangue nos jornais televisionados de hoje, que senti o cheiro e calor dos corpos sendo recolhidos, ou expostos a céu aberto. Sim este é o cenário diário da nossa mídia, depois das mazelas locais, atravessam o oceano em busca de mais. Às vezes me pergunto:- Será que precisamos ver isto diariamente? Claro, pois, dentro dessa ótica, vendem espaços e os órgãos criam mecanismos, para serem os donos da verdade e mais plugados. “Vendem creditibildade”. A imprensa deve ser livre, mas poderia selecionar melhor suas matérias. Merecemos um pouco mais. A nós cabe o direito de escolher o que queremos ver e ler, embora nem todo o façam. O bicho homem gosta de tragédias, ver fogo, fumaça, devastação, tiros e guerras, podridão e urubus em busca de carniças. As noticias são requentadas, e, continuamente repetidas. O trágico sempre imperou nos corações vingativos e cheios de ódio, o homem é cruel consigo mesmo. Bandidos anônimos adoram ver seus estragos comentados, que chocaram. Tornam-se heróis no mundo do crime. Sei lá, cada um na sua, eu na minha.
Uma figura que surgiu na noite para dia, no Bom Fim. Desfila, diariamente, pelas ruas. Em princípio até assusta, pala mascara e a capa. Diz que é do bem, presta todo o tipo de assisntencia, principalmente as centenas de velhinhos que transitam e necessitam atrvessar uma rua.. A mídia já se ocupou do personagem. Agora tornar-se-á uma das tantas figuras folclóricas do bairro, onde floresce o amor, a paz e a convivência pacifica entre as tribos. Suas mais de vinte cafeterias, são exemplo dessa harmonia, sempre lotadas, cada uma no seu perfil. É um diferencial na capital gaúcha.
Foto Ricardo Duarte de ZH
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