Carreiras
De Encruzilhada, guardo muitas lembranças do tempo de criança e juventude. Nos períodos de ferias, sempre ia para fora. Antes para o meu Avô Clodomiro, depois para fazendas de amigos.
Na Fazenda Mariana, do Coronel Honório, a convite de seu neto Carlinhos (falecido). Só não faziamos chuver, campereadas, caçadas de tatu e muita prosa no galpão da peonada. Quando tinha carreiras no Quero-Quero, era uma festa para a gauchada, caso não matassem um. Reunião gente do Boqueirão, Pinheiro, Sanga Negra e Passo das Carretas.
Nas barracas, as quituteiras preparavam e vendiam, pasteis, galinha com arroz. Carlinhos, neto do Coronel (tinha +/-15 anos), tratado por senhoria, em respeito ao Avô, que era venerado, pelo prestigio político e gestos humanitários, com aquela gente simples. O guri tinha “copa franca”, volta e meia um pastel, uma garrafa de Gasosa e eu na carona.
Depois da corrida principal, vinham as da peonada. A maioria já a "meia garrafa" pelo trago, era hora de pegarmos os pingos e nos mandar, enquanto não viesse bala.
Vinhos –
“Vinho é uma bebida mística
e de ritual, usada sempre com moderação, por sábios e iniciados”.
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