sexta-feira, 7 de setembro de 2012

COISAS DO GUAÇU-BOI


O Gordo conhecido em todo o Guaçu-Boi*, e de posição no meio de agronegócios. Com a família morando na capital, nas idas e voltas mensais, sempre ficava num hotel de uma cidade visinha. Ali se encantou por uma garota e prometeu casamento. Dizia que estava se separando, e nada de decidir. Ela sentindo-se enganada, ligou para a esposa e contou que o acontecia. Furiosa a esposa chegou de ônibus, na madrugada o motorista aguardava-a e deu a noticia, Seu Gordo está hospitalizado, não pode receber visitas e se emocionar. Procurou o médico (amicíssimo da família)      que disse: - estou acompanhando ele, precisa de repouso absoluto, quando puder receber visitas te aviso. Olha na porta do quarto. O vivente (que sabia da presença dela) deitado ofegante, simulava o quadro. No outro dia entrou no quarto, ai o Gordo deu uma olhadinha de “revesgueio” e viu lagrimas correndo nos olhos dela. Ficou dono da situação.  Deu alta, com a recomendação de que não poderia se emocionar. Tudo dera certo, tinha que fazer exames, para acompanhar um problema cardíaco, combinou com seu amigo médico, que lhe salvasse, da confusão que tinha se metido. Nunca ela tocou no assunto e voltou morar no Guaçu-Boi.

Mate Amargo

Não é da rancheira que vou falar, é do nosso mate de todos os dias, que está por demais amargo, pelo preço da erva mate. Vamos ter que matear com folha da cauna missioneira, é o jeito gauchada amiga.

Poeta Rural – Primavera/ O sábia canta/ Milho na terra/ A fartura na mesa.

·       *  Momento Cultural: - Guaçu-Boi, rio sinuoso com se fosse uma cobra grande ou também água de cobra grande.

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