Alegrete
tem diversos consulados espalhados pelo mundo, onde existe um filho seu ou
algum alegretino, está aberta a delegação cônsular.
Em Porto Alegre, sempre manteve sua Embaixada, antes
na Rua da Praia, em endereços itinerantes. Pois funcionava de acordo com as
preferências dos Embaixadores. Um que deixou saudades foi o Beto Franqueira,
figura popular e prestativa, sempre com as últimas do Alegrete. Diariamente
falava com mais de vinte conterrâneos. Sabia tudo. Assinava a GAZETA DE ALEGRETE(1882), repassava
a ele, que depois me repetia tudo que tinha lido. Era uma figura querida
e estimada por todos. Deixou saudades.
Depois de várias tentativas de substitutos, foi
fundada a Casa do Alegrete, hoje a verdadeira Embaixada, que realiza jantares,
bailes e atividades afins, congregando alegretenses e amigos da terra, promove
a cultura daqueles pagos. O ponto significativo é na Semana Farroupilha, quando
abre seu Galpão Gaúcho, no Parque Harmonia, com palestras, eventos artísticos,
com os nativos. No Parque Farroupilha, aos sábados e domingos, funciona um
escritório representativo da querência.
Finalmente foi estabelecida a legitima Embaixada do
Alegrete.
Hoje estudam abrir outras, João Pessoa,
Brasília, Rio, São Paulo, Paris e Nova York.
Na Expointer, também funciona outra Casa do Alegrete,
formada pelas instituições do município, é um
ponto de encontro, dos de lá, com os de cá.
Data Farroupilha
Dia 7 de
Setembro, às 18 horas inicia-se, de fato a Semana Farroupilha no Rio Grande do
Sul. Ao apagarem o Fogo da Pátria, a gauchada recolhe em todas as cidades, uma
centelha da chama e leva para seus acampamentos, ficando ali até o dia 20 de
Setembro data máximo da nossa República. O que seria uma SEMANA, na verdade é
um MÊS de festas. Inicia em 20 de agosto, quando montam os galpões dos CTGs e
Piquetes. Ali tem mate, assados, comidas
campeiras, fandangos e jogo de truco. Alguns promovem tertúlias musicais e de poesias e
palestras da nossa cultura. O gaúcho é um povo diferente pela sua formação
étnica e pelas lutas do passado, contra a opressão e a monarquia. Assim
nascemos e nos criamos, com a índole de independência, mas amamos o Brasil.
Festejamos uma luta de DEZ ANOS, inglória que não vencemos. Mas ali foi o
nascedouro de vertentes lutadoras, que marcaram as fronteiras brasileiras, com
seu sangue, patas de cavalos e lanças, levando na cabeça o Barrete Frigio, simbolo de ideais e lutas.
Nenhum estado brasileiro lutou e defendeu seu torrão como os gaúchos. Nossa
cultura, costumes, vestimentas, são exaltadas nesta data. Hoje em mais de 3.000
CTG, espalhados pelo mundo, onde a gauchada, saudosa de seu torrão,
rememora tudo, como se aqui estivessem.
“VIVA O RIO GRANDE DO SUL, QUERÊNCIA AMADA”