O Parque Farroupilha (Redenção) é um local com muitos grupos
alternativos, pelas manhãs é mais saudável, pelo ar puro e o canto dos
pássaros. Mas nem por isto deixa-se de testemunhar cenas da sociedade moderna,
onde pares se beijam como fossem homens ou mulheres. As maiorias adolescentes que
“matam” aulas.
Ao
caminhar, nos deparamos com diversas tribos; Os “astrounafenados”,
que falam de suas mamarias e safenas deslocadas; Militares da reserva, que
falam de seus comandos e das “caronas” que sofreram na carreira; A turma de
Suez, que luta para ser tratada por expedicionária; A do mate e fica toda
manhã, frente ao Monumento: As SDV (solteiras/desquitas/viúvas), sempre a procura de algo perdido. A terceira
idade, com caminhadas e exercícios acompanhados por professor. A da cachorrada,
falando dos hábitos e preferências de seus amiguinhos. Como só caminho e não
estaciono, observo tudo isto e mais “outras cositas”. (contínua no próximo Blog).
Estivemos na Conferência de Rotary, em Santa
Cruz. Além das palestras, é um momento de reencontro de velhos amigos, colegas e conterrâneos e
de confraternização.
Na palestra de segurança pessoal, nos
perguntávamos, porque um político aqui? Veio à resposta à medida que iniciou a falar.
Foi impactante, pela objetividade e forma de comunicação, contando sua vida e o
drama a partir de um acidente de trabalho, que lhe custou CTI, um ano e meio de
internação, trinta e oito cirurgias. Num ato de descuido, uma descarga de alta
tensão, lhe custou à perda de uma perna e braço, restando no pé preservado um dedo,
que ele chama de “Nicanor”. Não aceitou
a aposentadoria por invalidez e conseguiu superar todos os obstáculos, hoje
Marcelo é Prefeito de São Jerônimo, um chefe de família bem sucedido e exemplo
de superação com a proposta de levar sua campanha a todos os interessados em
segurança pessoal e conhecerem com venceu as barreiras, sem depressão.
Pela programação, só falamos com o Cônsul do
Alegrete, Sr. Aquiles, por telefone, para saber notícias dos desgarrados da
terra. Não consegui falar com o amigo Eloy, influente liderança local, mas que
seu GPS, descobriu minha presença, ligou-me e já estava de volta. Isto
acontece.
Com amigo e colega blogueiro Azambuja, índio
lá de São João do Camaquã, já no final da tarde, tivemos tempo só de dar umas
relinchadas.
O tempo é precioso e muitas vezes não
sabemos administrá-lo, para aproveitar todos os momentos e dividi-los com nossos
amigos. Mas fica sempre a intenção.