Os tempos mudaram, e os ideólogos do protesto também, se acomodaram mesmo. Onde andam aqueles grupos de estudantes e sindicalistas que saiam as ruas, protestando, ao mínimo sinal de algo fora das suas cartilhas?
Agora onde moram? Abandonaram as trincheiras. É uma lástima. Devem estar “vivendo sem obrigações e gozando sem trabalhar”.
Antes o MEC não podia aplicar provas, nas escolas. Avaliar universidades e estudantes, nem pensar. Fechavam portões, rasgavam e queimavam documentos.
Imagina se em outros tempos existisse Mensalões, ONGs (fantasmas), enriquecimentos vertiginosos e tanta corrupção. Quebrariam tudo. Viria o Fora Fulano...Fora Ladrão... Muitos dos caras pintados chegaram ao poder, elegerem-se governadores, senadores, deputados ou convidados para altos escalões. Com isto, o silencio frente tantos desmandos, é sepulcral.
Protesta-se, briga-se, depreda-se pelo direito de consumir drogas. Os tempos são outros. Quem são os agentes, os universitarios da USP (300) privilegiados.
No Rio a operação de guerra para assumir “territórios”, aplausos, cadeia para esses bandidos, pois aqueles locais, não lhes pertencem. Tomaram conta pela ausência do Estado, que agora quer ser forte.
Mas como acabar com o tráfego, se o consumo corre solto e os grandes financiadores do consumo, estão no seio das famílias brasileiras? Até governador em aula magna de universidade defendeu o uso de um “baseado”.
O negócio é lucrativo e enquanto houver consumo, vai ser próspero. É muita ingenuidade pensar que fechando as “bocas de fumo”, resolve-se o problema. Os “consumidores-doentes”, dificilmente viverão sem o “remédio”.
Os tempos mudaram mesmo. Numa movimentada Rua de Porto Alegre, carro de sindicato, estacionado numa rua de gente de vida fácil, ostentava uma faixa em defesa do “Trabalho Descente”.
Desçam o pano rápido, está encerrado o primeiro ato.
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