terça-feira, 8 de novembro de 2011

Monumentos Encruzilhadenses - para o JORNAL DO SUDESTE


Ao retornar às páginas do SUDESTE, para narrar alguns fatos, recolhidos na juventude, onde a curiosidade e intromissão eram apanágio de gente curiosa.
  Grande parte da história de Encruzilhada foi pesquisada e contada por Humberto Castro Fossa e José Azambuja Pedroso. A contribuição desses dois encruzilhadenses é fonte permanente de consulta. Como filho desta terra, a homenagem, pelo acervo, que servirá de base a tudo que se pretende escrever sobre o município.
  Esta série de registros, não terá conteúdo histórico, serão relatos, e observações  do que se ouvia, sem o mérito do ineditismo, apenas com o propósito de despertar nas novas gerações, interesse e zelo pelo patrimônio muitas vezes desrespeitado, destruído e ignorado.
   Encruzilhada tem uma série de obeliscos, hermas, monumentos e placas que precisam ser conhecidas, pois registram momentos da história.
    Nosso maior conjunto artístico cultural já foi há muito destruído: o Cemitério Municipal - onde hoje está a Escola Barão do Quarai. Naquela época, não se valorizava a arte em cemitérios. Todo aquele equipamento em granito, mármore e bronze, que constituíam os mausoléus franceses e italianos, não foram transferidos para a nova necrópole. Assim tudo foi perdido. As comunidades que conservaram  seus cemitérios, hoje são depositárias de peças artísticas valiosas e se tornaram ponto turístico.
     A própria Igreja Matriz de Santa Bárbara, que ampliada, perdeu sua originalidade, pelas modificações internas e troca de telhado, já não é mais a mesma, pois, sua estética e arte sacra não foram devidamente preservadas.
     Não cabe criticas, pois tudo foi feito em nome da evolução e na época em que a sociedade não valorizava estes aspectos.
     Neste preâmbulo ficam registrados os objetivos do que se busca e a mensagem, para despertar a consciência pela preservação dos legados importantes deixados pelos antepassados.
      O desenvolvimento de uma comunidade passa pela conservação e cultura dos bens matérias e da natureza que os cerca.
      Arte não se destrói, conserva-se por ser patrimônio cultural.
    

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