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Os mercados públicos são lugares enigmáticos que encerram muitas histórias, em qualquer lugar do mundo. Das carnes aos frutos do mar, passando por especiarias e bons restaurantes, também sintetizam em suas bancas os usos e costumes de cada povo. Sempre gostei de visitar estes locais. O nosso não é diferente, pois, mesmo com três incêndios, uma enchente e várias reformas ainda conserva sua arquitetura, depois que ganhou o segundo piso. O Mercado Público é referência para as religiões africanas, que acreditam abrigar no seu piso o Orixá Bará do Mercado. Cada corredor tem um cheiro característico, prefiro o do café, onde tomo o meu expresso, lugar em que o olfato se confunde, com o cheiro imiscuído do peixe fresco e do bacalhau. No centenário Bar Naval, foi o meu primeiro almoço, quando, cheguei à metrópole com meu Pai, um risoto de camarão, talvez dai venha a minha preferência.
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Geral
O Coronel Fagundes Intendente por vários anos, em Cacimbinhas, tinha uma desavença com um comerciante estrangeiro. Certo dia o Intendente, caminhava com um capanga e na calçada oposta estava o turco, frente a sua loja, fazendo gestos com os braços em sua direção, não teve dúvida e disse à ordenança: - “Veja o turco desgraçado, acabou reconhecendo, que quem manda aqui sou eu”. Mal ouviu ele, que o turco esbravejava: - “Buta pariu, bratu samborgonha”. Depois do mal entendido, tornaram-se amigos e até compadres.
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Florianópolis, a nossa “Ilha da Magia” parece estar sendo repaginada para o outro tipo de turismo. Será?