domingo, 25 de dezembro de 2011

Fotos do PARQUE FARROUPILHA

Mosaico de fotos colhidas em março de 2006, registram o estado dos monumentos de alguns locais do Parque Farroupilha. Fizeram parte de um dossiê enviado ao Prefito Municipal e Secretário do Meio Ambiente em abril daquele ano.
 Ali aplicaram a teoria das "Janelas Quebradas" desenvolvida por professor americanos e comprovadas na prática. Primeiro levam, um depois outro e assim sucessivamente, até que um dia nada mais restou. Porque? Pelo fato de nunca, um ato dos vândalos, ter sido punido pela lei ou reparado.   Ao longo desse tempo, nehum medida admistrativa foi tomada. Aquele "mundo" é da marginália.
 A UFRGS, que era palco das mesmas agressoões, resolveu o problema. Simplesmente assumiu a resposabilidade de cercar, aqule patrimônio, representado pelos prédios do Campus Central. Mostrou que os templos doa saber, tem de serem respeitados.

S.O.S. Parque Farroupílha

  Nosso tradicional Parque Farroupilha, ponto de atração e lazer da cidade, vem sendo degradado pelo vandalismo desenfreado, ocasionado pela indevida ocupação, das mais desvairadas tribos, que soturno da noite, ocupam seus gramados e recantos, tornando-os palco de atos de depredação e orgias.
   A noite acontece de tudo naquele local, é ponto de comércio e consumo de drogas, e de prostituição.
   O que não foi levado ficou pichado ou quebrado, pelas mãos de devassos e malfeitores, que permanecem no anonimato e à margem da lei, incentivado pela impunidade. Bustos, placas de bronze e lápides desapareceram e levaram consigo toda a história de cada fato registrado em cada monumento.
  Policiamento e câmeras de segurança são insuficientes e inoperantes, pois os resultados estão expostos para todos contemplarem. São mais trinta e cinco monumentos depredados. 
   Hoje, nos mais importantes locais do Parque, onde antes existiam belos e ricos monumentos, encontram-se carcaças e esboços em granito, onde antes um vulto da história pátria fora homenageado ou uma efeméride, registrada no bronze. Levaram parte da memória histórica cultural que estava perpetuada em praça pública.
   São Paulo e Rio de Janeiro, com seus parques cercados, com horários estabelecidos de funcionamento, são locais seguros e aprazíveis para o lazer. Recentemente no Rio, foi cogitada a retirada das grades, mas a idéia, não prosperou. Aqui para se pensar em cercar os parques, precisamos fazer um plebiscito!  Quando e quem vai custear? Enquanto isto a degradação continua.
  A cidade que se prepara para receber parte da Copa do Mundo, com avenidas, elevadas e tantas melhorias, poderia olhar para um patrimônio como o PARQUE FARROUPILHA.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Piquete Grito da Liberdade

As fotos e textos, que recuperei, relativos a Semana Faroupilha que não tinham aparecidos, no Blog do assunto.
Na foto, cortando um costilhar, acho que de zebu, bem criado, pois a carne que o Patrão Mota,esperava de Bagé. Não chegou, a tempo, visto  a Sanga do Seival, não ter dado passo. Foi muita chuva por lá, deculpa de "balaqueiro". Mas o bom da festa, é que todos cortaram grosso, como se fosse um Angus ou Hereford do Alegrete. Claro que depois de rolar muito trago, ninguém acha defeito em nada, principalmente quando a carne é sem pesar.

Pela tarde, com a chegado do Conjunto Luiz Américrio, fizemos um coro do "Canto Alegretense", com o Patrão Mota no bumbo legüeiro. Estava de lenço maragato que ganhei quando guri lá em Encruzilhada, e sovado em minhas duas campanhas politicas.  Bota e bombacha do Alegrete, guaica de couro de veado pardo, presente do mano Pageú. Na mão um velho bichará em lã de ovelha crioula, herdado do meu finado avô Clodomiro. Tudo isto, na tal de "Semana Farroupilha" onde a indiada se reune durante todo o mês de setembro em torno de mais tresentos galpões onde rola, muito trago, mate, carne gorda, ronco de sanfonas e se joga conversa fora. São muito folgados...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

GUERRA DAS MALVINAS FAZ VITIMA EM CACIMBINHAS

Corria o ano de 1982, quando Argentina e Reino Unido entraram em luta pela posse da Ilha das Malvinas. Foi um conflito que despertou interesse, face o poderio de fogo dos ingleses, frente os argentinos.
    Ninguém era indiferente ao episódio, muito menos em Cacimbinhas, onde cada um tinha sua posição.  Noticias radiofônica eram seguidas a fio, na promissora Vila, pois pouca coisa tinham a fazer a não ser jogar, tomar trago, matear e falar da vida alheia.  O preço do boi estava bom e não se falava em aftosa por perto, era tudo que a indiada queria. Benza Deus diziam os que mais boi gordo tinham.
     Neste panorama, numa fria manhã de maio, a gauchada reunida numa “Cancha de Tava”, também conhecido por jogo de osso (jogado com o osso astrálgo, do jarrete do bovino, explicação para os leitores estrangeiros, é  originário da Grécia). Bueno chega de cultura, voltamos aos fatos.
      A jogatina seguia firme e discutiam a tal e guerra dos correntinos, o “coimeiro” vendia fichas enquanto as parcerias se formavam e entravam na cancha, e se ouvia, também “suerte” ou “culo”, na linguagem da tava.
  Chega o Quida Chimango, sub-delegado, estudado em Pelotas, cheio que nem “pinico de velha” e fala grosso: - calem a boca ignorantes, vocês nem sabe onde fica a Argentina. Foi o que bastou, para o jogo terminar e o Lico saltar na goela do Chimango, que sacando seu 38  lascou bala no agressor. Oitavado no balcão, do bolicho, tomava uma purinha o velho arruaceiro Ari Pistola posteiro na fazenda de Lico, vendo o patrão estendido, com seu trabuco, mandou chumbo bem no coração do Quida Chimango, que caiu fulminado. Lico  atendido a tempo se salvou.  E o valente atirador Ari Pistola preso, foi condenado.  
 E assim, Quida Chimango foi o único brasileiro a tombar, pela causa das Malvinas.
  Um dia os historiadores irão registrar esse fato e verão então que não é prosa minha.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aos Meus Leitores (07/11/2011)

Face às mensagens, respondo (parte) dos inúmeros contatos.  O editor necessita do feedback, para avaliar seu trabalho.    Assim agradeço as manifestações, e  tentarei dar algumas respostas aos leitores:
   Lucas Azham – Camaquã – RS – Fiquei confuso, com o adjetivo Alegretino - Meu Guru Lucas, segundo Barão do Katutinha não é qualquer “guasca de fora”, que pode adotar esse título, só gente muito especial que chegando lá, assina a Gazeta do Alegrete, entra  num CTG e  freqüenta a Sociedade.
  João Gota- Cacequi RS – Obrigado pelas estimulo. - Não sabia que o gado Wagiu, já tinha chegado nessas plagas. Valeu guri. Quero cortar essa carne ai, criatura. As melancias da são muito buenas.
   Cecílio Hieth. – Porto Alegre – RS -Oi agora, posso dizer, tenho um amigo Blogueiro. - Rapaz fecha a garrafa mais cedo e vai sobrar tempo para fazer o teu. Obrigado pela tua lucidez.
   Robespiere Hagga – N.H. – RS- É coisa para quem não tem nada para fazer. Já fiz tudo.
   Waldo Bier. – São Paulo – SP – Não tenho tempo para ler estas coisas. - Bem tchê tempo é questão de preferência.  Vou respeitar tua vontade, não mandarei mais. Continua o mesmo, só gosta de cerveja.
    Verônica Ciesa – Rio –RJ. Adorei, ri muito com os causos.  A descrição das viagens e estada aqui, ficaram ótimas. A final Cacimbinhas existe? - Claro foi lá que nasci.  Obrigado Senhora, pela opinião, quando se agrada um, se está pago.
     Natálio Pires. – Alegrete – Estas estórias são para Festival da Mentira de Nova Bréscia. - Vou pensar. Na vida também se trabalha com o irreal.
    Verônica Tex - Florianópolis – SC – Surgiu um novo escritor na família Félix. - Longe disso sou apenas um copiador e conto só o que ouvi e muito mal. Escritora é a prima Sun Oliver.
    J. Boca Nara - BH – MG – O mestre está se revelando. - Obrigado querido aluno, ainda bem que superaste o teu professor. Lembras ainda do pêlo da vaca holandesa? Manda noticia de nossa mina em Itabira.
   Luiz Melão – São Paulo – SP. Tenho rido muito com teu blog, tocaio. Cuidado com essa Ponte. Os argentinos vão querer transferir Buenos Aires, para o Alegrete. - Valeu tua preciosa  e inteligente preocupação. Vamos tomar medidas e reforçar a segurança na Ponte. Freud explica e instinto de certas pessoas.
  Benedito Pirelli - Dom Feliciano – RS – Te preocupando com lixo, ora essa, aqui nós enterramos todo o nosso e acabou. - Bueno tchê, fazem então como o avestruz, frente ao problema enterra a cabeça. E as nascentes das restingas como ficam?
   Luiz Galo – Uruguaiana- RS - Não gostei da tua última história, estamos preparando o contra ataque com uma barragem no Rio Uruguai, para inundar esta maldita invenção de chineses. Aguardem.  - Mas vai te deitar piá, furamos  essa barragem a pelegaços e pata de cavalo no mais. Não provoquem mais essa gente do Honório Lemos. Não vem dar de Galo que te rebaixamos para Pinto.
   Paco Behr – Uruguaina – RS – Por telefone. A Academia de Letras de Uruguaiana cancelou teu ingresso, na cadeira 37. Foi declarado “Persona Non Grata” da Vila, pela Câmara Municipal. - É o preço da glória, Aqui se faz aqui se paga. Será que ofendi a vizinhança. Paco. Estou preocupado.
  Luigi Primo – POA- RS – Gosto de tua redação. - Fiquei perdido Luigi, com tua opinião, a maioria não gosta e joga pedra. É muito bondade tua, para com este pobre Marquês.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Doutor Clovis Itaqui Trindade

Doutor Clóvis Itaqui Trindade - Benemérito Médico Pediatra e Sanitarista de Encruzilhada do Sul.
Como chefe do Posto de Saúde implantou Programas para diminuir a mortalidade infantil incentivando o aleitamento materno, assistindo crianças, com medicamentos,  vacinas e distribuição diárias de mamadeiras, para os arentes até a didade de 3 anos.
Desenvolveu também ações para implantar  hábitos de higiene e para isso contava com uma equipe de Visitadoras Sanitárias, que semanalmente assistiam as famílias, do programa.
As gestantes eram também acompanhadas. No Posto, tinha um dia da semana, para cada tipo de atendimento : crianças, pessoas da zona rual, idosos, portadores de doenças cronicas e prostitutas (visando o combate a doenças venéreas)    
No monumento existente na Praça Silvestre Corrêa, tem uma placa que traduz toda a  estimada da cidade ao seu médico humanitário, prematuramente falecido. Que diminui a mortandade infantil, e contribuiu para o crescimento de uma infância sádia.


BENEDITINO DA CIÊNCIA. POBRE NO HEROÍSMO DE SEU SACERDÓCIO. 
MILIONÁRIO NA COMOVIDA GRATIDÃO DESTE POVO”