segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Acampamento Farroupilha

    Finalmente parece que a chuva deu uma trégua. O pessoal do arroz está com as barragens cheias e precisando preparar a terra. O Instituo Coussirat Araujo, anuncia breve a volta de mais água.
     No bonito e ensolarado domingo, devidamente pilchado foi cumprir meu dever cívico de gaúcho. Fui churrasquear com um grupo de companheiros do Rotary Bom Fim, no “Piquete Gaúcho Grito da Liberdade”, do companheiro Mota, índio criado no pampa do Bagé, entendido nas tradições campeiras.
    O Acampamento Farroupilha, deve ter mais trezentos galpões crioulos de fogo de chão, vejam que fumaça estava aquilo lá.
    Dei uma passeada pelas ruas do acampamento, visitei a Casa do Alegrete, CTG do Grêmio e outros, num às 11 horas já tinha bailanta, com um aviso, “Proibido uso de faca no ambiente de dança”. Com aquele aviso, coloquei minha adaga no cano da bota, mas não encontrei nenhuma prenda desacompanhada, era um baile familiar.
   Visitei o Galpão dos Lanceiros Negros, que cultuam os negros guerreiros da Revolução Farroupilha, das tropas de Canabarro, covardemente assinados numa emboscada. A história registra que foram levados ao local pelos próprios companheiros.
     Todas as grandes empresas locais, multinacionais, meios de comunicação e repartições públicas, montam galpões para seus funcionários. O acampamento fica vinte dias abertos ao público, com muitas lojas gaúchas e churrascarias.
     Voltei ao galpão do Mota corria muita lingüiça e costela gorda para os presentes ao som do “Conjunto Gaudério Luiz Américo”, com muita rancheira e chamamé. Na hora do “Canto Alegretense”, ajudei os viventes na cantoria. Foi uma tarde especial, para quem tem raízes na campanha gaúcha.  Voltando pra casa, me senti o próprio gaudério defumado.

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