PRIMEIRA PÁGINA
O gaúcho é um tipo esquemático desenvolvido no bioma do pampa: Argentina, Uruguai e Sul do Brasil. Sempre ligado à vida pastoril. Tendo no cavalo seu grande companheiro e não dispensando o chimarrão e o assado na brasa. Com raízes ibéricas e cultura própria, os seus hábitos e vocabulário autóctone são muito diferenciados. Estes traços instalados no nosso dia a dia, nunca nos afastam das tradições e regionalismo, elo entre o passado e o presente. O Rio Grande do Sul reverencia suas lutas, em 20 de Setembro, comemorando a Revolução Farroupilha, maior feito da sua história. Na foto Paixão Cortes, Engenheiro Agrônomo e Folclorista, que foi o modelo vivo, para a Estátua do Laçador, símbolo do Rio Grande. Com o grupo de colegas, que criou a Chama Crioula e mais tarde o CTG 35, o pioneiro. (foram eles: –Barbosa Lessa, Cyro Ferreira, Paixão Cortes, Ivo Sanguineti,, Flávio Krebs e João Vieira (Convidados depois) , Cilço Campos e Orlando Degrazzia)
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GERAL
O trem de Quaraí, fazia parte do folclore do Alegrete. O vagaroso comboio, que ligava as duas cidades, era privilegiado no anedotário da cidade. Aqueles que andavam sem pressa, diziam: - “Lerdo que nem o trem de Quarai”. Outros afirmavam que desciam, num bolicho no Vasco Alves, tomavam um trago e ainda embarcavam de volta. Para os noivados prolongados que não marcavam data, do casamento: -“Esta decisão está demorada como o trem de Quarai”. Os viajantes embarcavam e desciam com ele em movimento, dispensando as estações. A BR 290 cortou os trilhos, sem ponte ou túnel, após alguns acidentes, acabaram com o saudoso e deficitário Trem de Quarai e sua estórias.
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CONTRA CAPA