PRIMEIRA PÁGINA
Em 1958, nossa juventude vivia e defendia “Cuba Libre”, era também nossa bebida predileta, todos contra o “corrupto ditador Fulgêncio Batista”. Eu presidia um Centro de Estudantes e nosso grupo não era indiferente àquela causa. Fidel e Che eram nossos heróis. Em 1º de ja-neiro de 1960, lembro-me que ao acordar, depois de um baile de fim de ano, recebi a noticia, de meu Pai: “Fidel derrubou Fulgêncio”, exultei de alegria. Passaram-se os dias, as noticias e fotos “ El PAREDON”, surgiam, onde fuzilavam os prisioneiros num acerto de contas sangui-nário. A imprensa internacional foi afastada do palco. Há registros de mais de três mil cubanos sumariamente eliminados e de vinte mil o-ponentes presos. Depois Fidel e Che se aproximaram da URSS e deu no que deu. O escritor português José Saramago, amigo do Ditador Fidel, muito bem definiu em artigo no jornal espanhol “El Pais” seu pensamento sobre o que se passa por lá: - “Cuba(...) perdeu minha confiança, arrasou minha esperança e frustrou minhas ilusões”. Talvez por essa mesma razão, muito antes, parte da juventude abandou a “Cuba Libre”.
=========================================================CASO VERÍDICO
Em épocas passadas, um laboratório farmacêutico, em Encruzilhada do Sul, lançou um produto popular muito divulgado na zona rural. Es-creviam em pedras, porteiras e taperas: - “Tome Sadol”. Esta propa-ganda coincidiu com as eleições municipais e muitos pensavam que se tratava de um novo candidato a vereador. Corria a apuração eleito-ral, acompanhada voto por voto. Neste momento um gaúcho pergun-tou ao companheiro e o tal de “Tomé Sadol” gastou uma barbaridade e não se elegeu.
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