quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Blog 156

PRIMEIRA PÁGINA

Em 1958, nossa juventude vivia e defendia “Cuba Libre”, era também nossa bebida predileta, todos contra o “corrupto ditador Fulgêncio Batista”. Eu presidia um Centro de Estudantes e nosso grupo não era indiferente àquela causa. Fidel e Che eram nossos heróis. Em 1º de ja-neiro de 1960, lembro-me que ao acordar, depois de um baile de fim de ano, recebi a noticia, de meu Pai: “Fidel derrubou Fulgêncio”, exultei de alegria. Passaram-se os dias, as noticias e fotos “ El PAREDON”, surgiam, onde fuzilavam os prisioneiros num acerto de contas sangui-nário. A imprensa internacional foi afastada do palco. Há registros de mais de três mil cubanos sumariamente eliminados e de vinte mil o-ponentes presos. Depois Fidel e Che se aproximaram da URSS e deu no que deu. O escritor português José Saramago, amigo do Ditador Fidel, muito bem definiu em artigo no jornal espanhol “El Pais” seu pensamento sobre o que se passa por lá: - “Cuba(...) perdeu minha confiança, arrasou minha esperança e frustrou minhas ilusões”. Talvez por essa mesma razão, muito antes, parte da juventude abandou a “Cuba Libre”.

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CASO VERÍDICO

Em épocas passadas, um laboratório farmacêutico, em Encruzilhada do Sul, lançou um produto popular muito divulgado na zona rural. Es-creviam em pedras, porteiras e taperas: - “Tome Sadol”. Esta propa-ganda coincidiu com as eleições municipais e muitos pensavam que se tratava de um novo candidato a vereador. Corria a apuração eleito-ral, acompanhada voto por voto. Neste momento um gaúcho pergun-tou ao companheiro e o tal de “Tomé Sadol” gastou uma barbaridade e não se elegeu.



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PONTO FINAL

No Galeão ao fazer o “check-in”, informaram que o voo saíra da gra-de, e nos colocariam numa conexão. A oferta foi recusada e a chefia consultada, veio à solução. Irão num Voo Internacional para Rosário. A imaginação maquinou rápido, será que o “BAITA CHÃO” já procla-mou a República e Alegrete não é a capital? O voo era Rosário, Argen-tina, com escala em Porto Alegre. Tudo esclarecido

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

BLOG 155



PRIMEIRA PÁGINA

O carnaval cadenciado por escolas de samba, matou o tradicional carnaval  em salões e os blocos de rua. Hoje se busca cada vez mais, copiar e implantar, o carnaval carioca. A mídia mostra imagens das pessoas do samba, como se fossem nossos vizinhos ou velhos conhecidos (Muso/Musa). Aquelas musculosas semi nuas, fazendo remelexo para mostrarem a genitália, terminaram com o fetiche.  Ali “as bundas, abundam”. Com isto perdemos nossa identidade burlesca. Os clubes sociais que reuniam as famílias em cada cidade, aos poucos ficaram em segundo plano. Muitos nem bailes fazem mais. A morte desse carnaval foi lenta mas progressiva. Tiraram o lança perfume, pois foi desvirtuado para outros fins. Desapareceram as marchas e sambas carnavalescos. A juventude aderiu outros ritmos. Ficamos na saudade daqueles carnavais em que todos pulavam e cantavam. Perdeu-se a originalidade local, dos blocos, máscaras e mais de mil palhaços dando voltas no salão.Vamos dançar conforme a música..."Atrás do Trio Elétrico, só não vai quem já morreu..."

 CASO VERIDICO  (Histórico)

O “Quinto dos Infernos” foi um termo marcante no Brasil Colônia, que eram os 20% (quinto) das riquezas brasileiras que eram destinadas a coroa portuguesa. Hoje ainda se  usa  a frase quando se deseja afastar alguma coisa ruim de nossa vida: - “Vai para o quinto dos infernos”A ordem era para  os cobradores de impostos: “Vá buscar o quinto nos infernos”Ainda é uma realidade só que hoje, na ponta do lápis, não existe mais o quinto, mas  50% “meio a meio dos infernos”, o que se  consome vem com muitos impostos embutidos. 

“Pague e não deva o meio/meio dos infernos”


                PONTO    FINAL
Dia 1º de fevereiro, a temperatura no Alegrete subiu ao extremo, assim não tinha lugar nem sombra par abrigar todos os seres vivos.
As fotos não precisam legendas, há  não ser para registrar os locais. Enquanto o termômetro digital da Ponte do “Chimango” Borges de Medeiros, marcava 46ºC. No Distrito do Durasnal, reduto dos “Maragatos” o calor era tanto que os Quero-Queros, se alinharam na sobra de um poste.
( Fotos retiradas na internet)