Manhã fria de renguear cusco, o
gaúcho olha, para ver como será o seu dia. Para ele não tem tempo feio, pois,
já nascem temperados. Os gaudérios da fronteira aguentam as baixas e altas
temperaturas, tomando mate para esquentar o corpo no inverno e para refrescar
no verão. Não importa se nasceram em Bagé, Santana, Uruguaiana ou Alegrete,
todos parecem ser irmãos gêmeos, pelos hábitos, costumes e pilchas. É difícil passando
o Rio Mampituba explicar o porquê sermos diferentes. Simplesmente pelo fato todos
cultivarem suas origens, nada aqui é modismo. A moda fica para o povo (moradores urbanos). Nossos termos e
linguajar diferentes, com costumes ainda mais, parecemos lá fora muito estranhos. Ao se visitar o cone sul, tem-se a impressão
que fizemos mais parte deles, do que do povo brasileiro. Talvez por sermos os
únicos brasileiros que lutaram e derramaram sangue para marcar suas fronteiras.
(foto da
Zero Hora, em Bagé).
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