segunda-feira, 2 de julho de 2012

COMPARSAS



O IVA - Estivemos em Camaquã na posse do Governador do Rotary, Distrito 4680. Encontramos muito amigos e alguns me cobraram pela continuidade do Blog. Depois de explicarmos a situação, revelamos que o “Instituto de Verificação de Acessos”, foi pela continuidade. Portanto voltamos pessoal.

 


   Divisão do Trabalho nas Estâncias Gaúchas (final) - Daremos continuidade ao foi postado, e falar sobre a tosquia ovina, um inusitado trabalho nas fazendas, realizado por gente especializada. Consiste na tosa dos ovinos (para quem não sabe), realizado pelo esquilador (tosquiador). Na música o Esquilador Telmo de Lima Freitas, em versos e música, conta toda a tarefa daqueles profissionais. Vejam:



     Quando é tempo de tosquia já clareia o dia com outro sabor.                                 As tesouras cortam  num só passo enrijecendo o braço do esquilador”.

  Comparsa - Nosso consultor para assuntos rurais é o amigo Luiz Odilon Pereira Rodrigues, depois que passou suas estâncias para os descendentes, criou uma Holding denominada COMPARSA (companheiros), edita maravilhas de contos e narra suas viagens pelo mundo, sempre acompanhado se sua Dayse. Depois de várias publicações, hoje edita livros virtuais, no site www.boibao.com.br

   A esquila com tesouras simples, chama-se “A Martelo”. É um serviço manual usado pelos pequenos criadores. A outra são as famosas “Comparsas” tesouras mecânicas acopladas em máquinas. Vinham com um aparato de pessoal, altamente especializados nas diversas funções. Na década de 60/1970, na fronteira tinham estâncias com mais de 10.000 ovinos. Alegrete era o maior centro criador de ovinos no Brasil, com subdivisão dos campos, por inventários, e desvalorização da lã a produção foi “mermando”, e hoje poucos criam grandes rebanhos.

Uma comparsa com cinco ou mais tesouras, só funcionavam poucos meses ao ano. O dono contratava gente para ajudá-lo, esquiladores (ganhavam por animal tosado) e os maneadores, levantadores, atador e embolsador, verdureiro e por fim tinha o ficheiro que pagava com uma "ficha de lata", cada tosador. Até o velho ferreiro Zeferino Torto, lá do Plano Alto, que com um dedo a menos era um famosos dono de comparsa.

   Contam que numa das estâncias dos Rodrigues, tinha o Paulo Beiço, que maneava 1.500, animais por dia e que em outra estância da família, em Salto, Uruguai, a comparsa era tão grande que o ficheiro, pagava os esquiladores a galope, montando um petiço tobiano.

( Continuo sem revisores)


 


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