O IVA -
Estivemos em Camaquã na posse do Governador do Rotary, Distrito 4680.
Encontramos muito amigos e alguns me cobraram pela continuidade do Blog. Depois
de explicarmos a situação, revelamos que o “Instituto de Verificação de Acessos”, foi
pela continuidade. Portanto voltamos pessoal.
Divisão do Trabalho nas Estâncias Gaúchas (final) -
Daremos continuidade ao foi postado, e falar sobre a tosquia ovina, um
inusitado trabalho nas fazendas, realizado por gente especializada. Consiste na
tosa dos ovinos (para quem não sabe), realizado pelo esquilador
(tosquiador). Na música o Esquilador
Telmo de Lima Freitas, em versos e música, conta toda a tarefa
daqueles profissionais. Vejam:
“Quando é tempo de tosquia já clareia o dia com outro
sabor. As tesouras cortam num só passo enrijecendo o braço do esquilador”.
Comparsa - Nosso
consultor para assuntos rurais é o amigo
Luiz Odilon Pereira Rodrigues, depois que passou suas estâncias
para os descendentes, criou uma Holding
denominada COMPARSA (companheiros),
edita maravilhas de contos e narra suas viagens pelo mundo, sempre acompanhado se sua Dayse.
Depois de várias publicações, hoje edita livros virtuais, no site www.boibao.com.br
A
esquila com tesouras simples, chama-se “A
Martelo”. É um serviço manual usado pelos pequenos criadores. A
outra são as famosas “Comparsas”
tesouras mecânicas acopladas em máquinas. Vinham com um aparato de pessoal,
altamente especializados nas diversas funções. Na década de 60/1970, na
fronteira tinham estâncias com mais de 10.000
ovinos. Alegrete era o maior centro criador de ovinos no
Brasil, com subdivisão dos campos, por inventários, e desvalorização da lã a
produção foi “mermando”, e hoje poucos criam grandes rebanhos.
Uma
comparsa
com cinco ou mais tesouras, só funcionavam poucos meses ao ano. O dono
contratava gente para ajudá-lo, esquiladores (ganhavam por animal tosado) e os
maneadores, levantadores, atador e embolsador, verdureiro e por fim tinha o
ficheiro que pagava com uma "ficha
de lata", cada tosador. Até o velho ferreiro Zeferino Torto, lá
do Plano Alto, que com um dedo a menos era um famosos dono de comparsa.
Contam
que numa das estâncias dos Rodrigues,
tinha o Paulo Beiço, que maneava
1.500, animais por dia e que em outra estância da família, em Salto, Uruguai, a comparsa era tão
grande que o ficheiro, pagava os
esquiladores a galope, montando um petiço tobiano.
( Continuo sem revisores)
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