sexta-feira, 13 de julho de 2012

Cavalo congela no Alegrete


                            Foto do Baita Chão News - Edição entre as Nações.

Tem feito tanto frio no Alegrete, que o cavalo da foto amanheceu congelado, numa manhã dessas. Esperou o sol sair e começõu a relinchar e saiu correndo pelo campo. Consultada uma Junta de Veterinários, disseram que se tratava de um animal crioulo da linhagem CIG (Caverá, Inhanduy Guaçu-Boi), em fase final de trabalho no Centro de Pesquisas do Baita Chão. É um animal cujo sangue é pecilotérmico. Breve será levado à Expointer, este fruto da genética alegretense, mas sua descedência ainda não esta sendo comercializada.
Devido a crescente mortandade de pinguins de Magalhões que está ocorrendo, na costa Farroupilha. O Centro de Pesquisas, foi convidado para visitar o Polo Sul,  e desenvolver uma  genética, como a da raça dos Crioulos GIG,  visando criar um variedade de pinguins de Magalhães resistentes ao nosso frio.




TESTAMENTO - "Queridas sobrinhas, me perdoem a fazenda e o gado ficam para os guris, vocês não gostam da campanha e minhas joias que vocês tanto apreciavam, deixo para Santa Edwiges. Para vocês com minha eterna saudade o sobrado velho, meus cães, gatos e o mimoso Louro.
REVOLUÇÃO de 23 - Nas missões o Cel. Valzumiro, mandou arregimentar gente, para as batalhas, trouxeram dois caminhões de bugres, amarrados pelos pés. Ao perguntarem se eram Maragatos presos, a milicia Chimanga dizia, não, são"VOLUNTÁRIOS" para as forças provisórias do Coronel. (Contaram-me ontem)

DIA DO HOMEM - A ONU criou o Dia Internacional do Homem, em 15 de julho. Estão organizando uma grande passeata no Parque da Redenção, só para "homens machos mesmo". Os suspeitos,  enrustidos que aparecerem, serão submetidos ao teste, de sentar na bacia com farinha.

sábado, 7 de julho de 2012

Do Alegrete

   A imprensa do Alegrete comunica que o Governo Federal daquele País, baixou um decreto, dizendo que “Mula Sem Cabeça”, não existe, segundo recentes pesquisas de cientistas de suas universidades. O animal aparecia na Serra do Caverá e Cerro do Dinheiro. Mais uma vez fica provado “Que o Mundo é uma porção de terra ao redor do Alegrete”.
   Falando sério agora. Veja quem está aproveitando a deixa alegretense. O Governo dos Estados Unidos acaba de em nota oficial, afirmar que não existem SEREIAS (humanoide aquático). Será que estou sonhando. Acreditava só nas sereis da mitologia Grega descrita por Homero. Assim caminha a humanidade...
Partido Libertador – Falei em um Blog, do Rincão da Tosse, reduto dos Chimangos no Alegrete. E na falei nada da Trincheira dos Maragatos, que existiu por muitos anos na sede daquele Partido, no térreo do Edifício Consórcio.
No outro extremo do prédio A GAZETA DE ALEGRETE, fundada em 1º de outubro de 1882, pelo Barão do Ibirocay, que a época defendia as ideias abolicionistas e republicanas. Mais tarde passou para o ideal Maragato.No estado após a Revolução de 1893 e 1923, aqueles grupos republicanos, foram se alinhando e em 1928 formaram o Partido Libertador, fundado por Assis Brasil. Usavam lenços vermelhos, como sempre fizeram nos campos de batalha, para serem bem identificados.
Bueno não sou historiador, conto estórias que não precisam ser pesquisadas. Pela manhã se reunião na sede da Trincheira. Mateavam fumavam palheiros e tossiam muito também. Os assuntos sempre eram em torno das ideias dos prós homens, que deixaram uma doutrina a ser seguida, Silveira Martins, Assis Brasil, Honório Lemos. Raul Pilla e Mem de Sá, e muitos outros. A frase de Silveira Martins, “Ideias não são metais que se fundem” e "Honesto vota em Honesto, o Resto Vota no Resta" eram os lemas.  Eram chamdaos também de - "Maribondos Caboclos, Poucos, Brabos, Vermelhos e não dão Mel", estas preciosidades são colaborção do amigo Luiz Odilon Rodrigues.    Liam diariamente o Estado do Rio Grande, órgão oficial do Partido, que chegava no trem da fronteira Derrubavam  govêrnos e políticos, no papo, ia para frente da sede, rua de muito movimento, jogar conversas fora e apreciarem os movimentos. Quando passava uma moça linda, o mais velho do grupo, sempre dizia:“Deus tira a força, mas nos deixa a vontade”. Ali sempre ganhavam as eleições, antes do dia. Gabavam-se muito por ter sido Alegrete a única cidade gaúcha, onde um candidato do partido, ganhou a eleição para Governador do Estado. Por isto lutaram, depois pela independência do Baita Chão. Por muitas legislaturas sempre elegiam Deputados Estaduais, e diziam Libertador só vota em Libertador.

( Sem revisão do editor)



Este é o distintivo do Partido Libertador, com o Barrete Vermelho, simbolizando um gorro ajustado a cabeça, com as ideias libertárias que levavam na mente.

Foi fundado na cidade de Bagé, em 1928, por um grupo de dissidentes do Partido Republicano Rio-grandense. Sempre lutou pela democracia e defendeu o sistema Parlamentarista de Governo. No Rio Grande do Sul, combateu sem trégua o Governo Chimango de Julio de Castilhos, e depois Borges de Medeiros. Considerado por eles  Governicho, assim perpetuado no livro "Poemeto Campestre" de do satírico Antônio Chimango (Ramiro Barcellos). Os chimangos formavam seus guerreiros a base dos Provisórios, que recebiam armas e uniformes da Brigada Militar, diziam  que até soldos. Os maragatos arregimentavam voluntários, para  luta contra o poder e muitas vezes foram massacrados. Mas gritavam, "ideias não são metais que se fundem" e voltavam aos campos de batalha. Assis Brasil, Político, Ministro da República, Embaixador e grande Estancieiro, deixou uma obra literária formidável. Foi introdutos de muitas inovações no campo e  importou as primeiras  raças nobres da Inglaterra. Foi um visionário. Suas estâncias no Alegrete, Bagé e São Gabriel eram modelares. Os adversários, diziam que era o responsável pelas pragas dos pardais, pombas urbanas e lebres, que trouxera da Europa. Criou porteiras fáceis de abrir, mata burros, para estradas movimentadas, Introduzia a lareira nos galpões e nas salas das moradias, e foi o precursor de muitas técnicas na agricultura e pecuária. Deixou sua biblioteca no Castelo de Pedras Altas, hoje aberto à visitação pública.  A bomba de chimarrão, que criou ova lada e com bojo de mil furos, foi um trabalho artesanal do Ourives Vargas, do Alegrete, onde até hoje são fabricadas na concepção original de Assis Brasil.    Criou a frase. "Enquanto houver um Libertador, o partido existirá”.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

COMPARSAS



O IVA - Estivemos em Camaquã na posse do Governador do Rotary, Distrito 4680. Encontramos muito amigos e alguns me cobraram pela continuidade do Blog. Depois de explicarmos a situação, revelamos que o “Instituto de Verificação de Acessos”, foi pela continuidade. Portanto voltamos pessoal.

 


   Divisão do Trabalho nas Estâncias Gaúchas (final) - Daremos continuidade ao foi postado, e falar sobre a tosquia ovina, um inusitado trabalho nas fazendas, realizado por gente especializada. Consiste na tosa dos ovinos (para quem não sabe), realizado pelo esquilador (tosquiador). Na música o Esquilador Telmo de Lima Freitas, em versos e música, conta toda a tarefa daqueles profissionais. Vejam:



     Quando é tempo de tosquia já clareia o dia com outro sabor.                                 As tesouras cortam  num só passo enrijecendo o braço do esquilador”.

  Comparsa - Nosso consultor para assuntos rurais é o amigo Luiz Odilon Pereira Rodrigues, depois que passou suas estâncias para os descendentes, criou uma Holding denominada COMPARSA (companheiros), edita maravilhas de contos e narra suas viagens pelo mundo, sempre acompanhado se sua Dayse. Depois de várias publicações, hoje edita livros virtuais, no site www.boibao.com.br

   A esquila com tesouras simples, chama-se “A Martelo”. É um serviço manual usado pelos pequenos criadores. A outra são as famosas “Comparsas” tesouras mecânicas acopladas em máquinas. Vinham com um aparato de pessoal, altamente especializados nas diversas funções. Na década de 60/1970, na fronteira tinham estâncias com mais de 10.000 ovinos. Alegrete era o maior centro criador de ovinos no Brasil, com subdivisão dos campos, por inventários, e desvalorização da lã a produção foi “mermando”, e hoje poucos criam grandes rebanhos.

Uma comparsa com cinco ou mais tesouras, só funcionavam poucos meses ao ano. O dono contratava gente para ajudá-lo, esquiladores (ganhavam por animal tosado) e os maneadores, levantadores, atador e embolsador, verdureiro e por fim tinha o ficheiro que pagava com uma "ficha de lata", cada tosador. Até o velho ferreiro Zeferino Torto, lá do Plano Alto, que com um dedo a menos era um famosos dono de comparsa.

   Contam que numa das estâncias dos Rodrigues, tinha o Paulo Beiço, que maneava 1.500, animais por dia e que em outra estância da família, em Salto, Uruguai, a comparsa era tão grande que o ficheiro, pagava os esquiladores a galope, montando um petiço tobiano.

( Continuo sem revisores)


 


O criador da canção o Esquilador

O gaúcho TELMO DE LIMA FREITAS  Natural de São Borja - RS

Com seus amigos Edson Otto e José Antônio Hahn, criou o grupo Os Cantores dos Sete Povos, com o qual conquistou o troféu Calhandra de Ouro da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, em 1979, com a canção Esquilador. Com o grupo, Telmo participou das 11 primeiras edições do festival.
 

No começo de sua carreira conciliou-a com diversas outras profissões. Foi enfermeiro, peão de estância e trabalhou em lavouras de arroz, além de ter sido agente da Polícia Federal de Porto Alegre.

  

O autêntico gaúcho Telmo  de Lima Freitas.