PRIMEIRA PÁGINA
O Brasil parou dia 11 de abril, comandado por centrais e sindicatos, que tinham ficada a margem dos protestos, quando a juventude foi as ruas. Este movimento usou táticas diferentes, além de não ser espontâneo, implantou o terrorismo oral, do fecha tudo. O mesmo dos morros cariocas. Meia dúzia com pedras nas mãos, postada nos portões de garagens e estações ferroviárias, tiraram o direito da população, do ir e vir.
Nas ruas vazias, pequenos grupos que mais pareciam ser diretorias de sindicatos, fingiam protestos contra alguma coisa. As reivindicações vinham com os clichês antigos, como se fosse tudo acertado, por lideranças comprometidas com o poder.
O Brasil parou, parou para quê?
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GERAL
Os colóquios familiares ou em grupos tornam-se chatos pela presença de papos que insinuam ou apelam para algo mais pesado. Principalmente quando a conversa atravessa as quatro paredes da intimidade. Agora no teatro, cinema ou TV, vale tudo, nada tem limite, tudo é natural. A diferença e que paga-se para ver e ouvir.
Brilhantes roteiristas, em todos os quadrantes do globo, são formadores de opinião, atitudes e costumes e expressam a arte na sua visão de mundo, aonde o prazer, é a supremacia de valores. Muitos dizem que sem pimenta bem forte, não tem público.
Breves o lançamento no cinema, da série 50 Tons, nada diferente. As salas ficarão lotadas , esperam os produtores que o maior público seja feminino.
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CONTRA CAPA
Vivia em Encruzilhada uma fazendeira, muito estimada, que cultivava o hábito das cidades pequenas, sabia da vida de todos. Quando surgia uma fofoca nova, ela não comentava, sem conferir a veracidade, apenas dizia: - “Algo há, que a Petita não sabe”. ( Face—Memória Encruzilhadense).