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   O Brasil vive um momento preocupante, com a juventude nas ruas, reivindicando direitos e denunciando mazelas. As passeatas, com gritos de ordem e cartazes  diversos, traduzem o anseio e insatisfação que o País testemunha.

As cores e objetivos, de cada reivindicação, é um conjunto de retalhos, que unidos formarão uma grande colcha de denúncias e reivindicações. Nenhum poder ou autoridade, até agora, se sentiu atingido pelo grito das ruas. Parece que desejam capitalizar dividendos em cima desse clamor, tal a interpretação, que demonstram. Oportunistas e anárquicos desvirtuam o movimento ordeiro dos que buscam direitos constitucionais.

A imprensa mundial exprimiu diversas versões dos acontecimentos, mas o jornal alemão DIE ZEIT, fez uma constatação que merece análise:  “Os padrões FIFA também deveriam ser aplicados aos hospitais e escolas”.

Que farão as autoridades com esta bandeira de retalhos?

           

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           GERAL

 O inverno chegou, para temperar as belezas do Rio Grande do Sul. O frio, a geada, a chuva fina e o minuano, são a têmpera para da formação desse povo. Muitos aqui vêm sentirem o nosso frio, e acham tudo maravilhoso. É a estação que as  mulheres se tornarem mais elegantes, e, os gaúchos desemalam os ponchos. Parques, cafeterias e o mate, é isto que o gaúcho gosta, nas horas de lazer.

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           CONTRA CAPA

 A GAZETA DE ALEGRETE, com seus 130 anos, continua honrando os ideais de seu fundador o Barão do Ibirocay. Em  sua edição de ontem trás na capa a passeata na cidade e uma manchete que traduz o sentimento daquele povo  “OS  FILHOS DA TERRA NÃO FOGEM A LUTA”.

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Todos os países querem vender turismo. É a indústria sem fumaça, que deixa divisas e movimenta todos os setores de atividades, com seus portfólios oferecem suas belezas e atrações. Cada um tenta atrair mais turistas, apelando para o mundo do consumo, diversões, natureza, artes e história.  Nova York recebeu no ano passado 55 milhões de turistas, interessados nos espetáculos, museus,  seu invejável comércio ou simplesmente passear. O Brasil no mesmo período atraiu 5 milhões, com toda a natureza de que de que é privilegiado: Pantanal, Foz do Iguaçu, Amazonas, praias e a cidade do Rio de Janeiro -  eterno cartão de visitas, que a todos encanta.  Este quadro só irá melhorar, quando se pensar em mostrar lá fora que o Brasil, não é só Carnaval, com mulheres seminuas a rebolar. Os cartazes e folders, que se encontram nas agências de viagens no exterior, mostram um malandro de camisa listrada com um tamborim, uma mulata requebrando e ao fundo uma praia. Precisamos mostrar melhor nossa imagem.

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                        GERAL

Às vezes testemunhamos atitudes e comportamentos, que surpreendem, como as dos últimos dias.  Os que não pagam o aluguel ou a prestação da casa são despejados. É a lei. Índios, Sem Terras, podem invadir e se receberem ordem de desocupar, rasgam o documento, saindo dos locais ocupados,  quando bem entenderem.  Caso retornem, mais uma vez deve ser solicitada a reintegração de posse...  Grupos protestam nas ruas e danificam o patrimônio público, são reprimidos e alguns poucos presos. No outro dia, voltam ao mesmo bloco.  “Todos são iguais perante a lei”!

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A fome é uma calamidade mundial, aproximadamente um milhão de pessoas sofrem suas consequências. Um terço das crianças até cinco anos morrem de inanição. Tudo gerado principalmente pelas guerras, conflitos civis, num contexto de instabilidade política. Nações subdesenvolvidas priorizam mais, materiais bélicos do que a  saúde, educação e produção de alimentos.

O indiano Amartya Sem,  Nobel em 1998, disse que a fome  não é só da falta de alimentos...

É, portanto, um somatório de fatores que contribui para que ela persista. Ao mesmo tempo existe um desperdício de alimentos, que inicia na lavoura, segue no transporte e armazenagem, passando pelas prateleiras dos supermercados e pela mesa dos abonados. Assim, a fome vai continuar em sua saga aniquiladora de vidas e sonhos.

(zonas amarelas escuras, deficiência alimentar - vermelha zonas de fome)

                                           

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                                    GERAL

As obras da Copa pararam. Está faltando areia para argamassa. O velho Jacuí deu seu grito de dor, pela sangria em suas veias.  O episódio terá vários rounds, sem areia ou similar, vamos partir para a construção de casas de taipa e ruas de chão batido.  Mas, a sabedoria e o bom senso encontrarão alternativos. Olhem a Copa do Mundo, não é Saúde Pública, bem sabemos... O povo merece circo e brioche...

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                       CONTRA CAPA

Lembram-se das histórias de testamentos, que contei tempos passados. Entre umas tinha a do meu amigo P.R. que herdou a casa da sogra e a matilha de cães(27), pois bem ao longo de quase dois anos conseguiu encaminhar todos para adoção  (termo requintado  para o mundo animal, mas é a norma atual). Agora terá tempo para pensar o que fazer com a casa  desocupada.