sábado, 30 de março de 2013

Blog 159



Primeira Página

 Dentro de sete anos a Europa estará toda interligada por trens de alta velocidade, enquanto, nossas ferrovias  foram relegadas, ao invés de se modernizarem, retrocederam. Os trens de passageiros, de luxo, foram para o lixo.



O mesmo se passa com a navegação lacustre e fluvial, que ficaram na saudade. A Europa neste aspecto, também nos mostra a sua importância, até hoje,  pois nunca abandonaram,  e,  com barcos modernos  transportam contêineres, singram rios e lagos,  num vai e vem constante.



O modelo rodoviário, o mais oneroso, é o consagrado. Pesa para o governo manter estradas adequadas e, a nós, nos custos finais das mercadorias. As nossas rodovias estão saturadas, não acompanharam essa logística e o que temos são estradas sucateadas e filas enormes de caminhões, esperando ao longo das estradas, que ligam aos principais portos marítimos. Uma simples chata, com dois motores de caminhão diesel, é capaz de transportar numa viagem, a carga de cem caminhões e num trem então? E agora José, onde estão nossas ferrovias e barcos



Um Fato

Quem viveu Porto Alegre, na década de 50/60 ainda deve lembrar-se da Rua da Praia (que não tem praia). Aos sábado à noite os jovens, se  reuniam por cidades ou outros interesses, quando jogavam conversa fora, até surgir uma pista de baile ou festa. Então cada um seguia o seu caminho. Os bailes, geralmente eram “furados”, na Sociedade Espanhola, Libanesa, Gondoleiros como também na Reitoria. Mensalmente o Clube Dinamite, a maior sociedade sem sede, oferecia um baile, e para lá iam muitos, já era fácil entrar, no velho pavilhão da Sogipa, na Alberto Bins, pois ali sempre era encontrado um amigo sócio. Outra opção para encerrar a noite era um filme em Avant-première,  à meia noite. Na saída a compra do” Correio do Povo” dominical, com um kilo.  Depois o lanhe na Confeitaria Matheus, que nunca fechava  Aos domingo à tarde,  assistiam a saída do Cines Imperial ou Cacique, quando desfilavam lindas garotas, que passavam  encabuladas, perante a plateia de paqueradores e piadistas.

 Ponto Final



Não temos hospitais, o povo continua morrendo nas emergências ou nos corredores, mas teremos a Copa do Mundo, é isto ai gente...